terça-feira, 13 de dezembro de 2022

MacunaímaS

 

Um desfile crítico foi entendido como apologia ao preconceito?

Um desfile crítico foi entendido como apologia ao preconceito?
Venho esclarecer que as representações de Macunaíma usadas no desfile e justificadas no texto de defesa do enredo
estão em dezenas de edições de Macunaíma, em suas capas e
na versão em quadrinhos. São parte de figurinos, filmes e montagens teatrais há décadas. Algumas delas ilustram esta postagem!
Estão dentro da crítica proposta pelo enredo (que não foi lido?)
Esta crítica mostra que o negro e o índio sempre foram marginalizados em nosso país
e não recebem apoio e nem são assistidos pela saúde pública.
Então segundo esta visão mimizenta e falsa-acadêmica que recebermos de alguns (e de outros academicos de verdade...) Mario de Andrade estaria sendo preconceituoso e as mais de vinte capas e encenações de Macunaíma também estão?
As metamorfoses de Macunaíma traçam a trajetória da identidade brasileira. E mostrar este Macunaíma misturado em plena metamorfose como ocorre na capa deste livro da primeira imagem postada aqui foi uma escolha para representar a miscigenação.
Com as metamorfoses de Macunaíma, Mário de Andrade faz uma denúncia contra o preconceito existente e ainda traça um mapa do genoma tupiniquim, miscigenado e mesclado.
Nasce feio e pobre e se torna um urbano belo em São Paulo. Não é uma alegoria de todos que buscam São Paulo?

Veja
Leia o Texto Completo Clicando AQUI

" A obra Macunaíma representa as propostas estéticas e temáticas modernistas das primeiras décadas do século XX, sendo uma de suas características a presença de diferentes metamorfoses. As sofridas pelas personagens buscam dar uma origem aos elementos da fauna, da flora e/ou da civilização brasileira, dos astros e estrelas e dos objetos conhecidos pelo povo. Cabe sobretudo a Macunaíma, por ter o poder de alterar a si, ao outros seres e ao ambiente, a fundação da (nova) identidade nacional fixada pelo livro homônimo. Já as metamorfoses presentes no processo narrativo abordam outras mudanças, como as da voz narrativa, que afastam o texto da tradição literária brasileira. As metamorfoses na obra são fundamentais para a intenção do autor de (re)formular a identidade do País."















segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Arte Mosaica no Carnaval do Brasil

 



Bill Oliveira 2022

A transgressão da arte é assustadora para quem precisa se prender aos velhos conflitos para seguir se sentindo seguro.
O medo do novo é quase sempre o medo de libertar-se da posição da vítima.
A arte como veículo de informação e instrumento informador é praticada desde o início da sociedade humana na Terra.
Nosso Lugar de Fala.
Para estas Drags Arlequinais a Língua é sua Indumentária.
O prisma é composto das opostas para as complementares dizendo que toda integração é possível! E os motivos losangulares remetem ao Manifesto Antropofágico e a São Paulo Arlequinal de Oswald de Andrade.
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quarta-feira, 4 de maio de 2022

Poemas no Pensador


 Poemas de William Marques de Oliveira

Estes e outros poemas e pensamentos deste autor você encontra também no site O Pensador 

nete link: https://www.pensador.com/colecao/bill_oliveira_william/


Eu colori
de sentido
e beleza
a minha vida medíocre
E coroei de glória
a minha existência
sem utilidade!
⁠Mesmo que seja só pra mim
A minha arte...
viveu!



Minha nova canção!

Eu quero ser o amor
que chama por Deus!
Eu quero ser a escada de Deus
E que Ele desça por mim neste mundo!
E toque tudo
E floresça a vida
Sem dor por Deus...
Eu quero ser o nome de Deus!
Eu quero perdoar
e manifestar a tua graça
Eu quero dançar e exalar o Teu perfume
Eu quero ter o movimento que imita Deus!
Eu quero pintar e abraçar
com os braços de Deus!
Eu quero ser o amor que imita Deus!
Eu quero cantar e curar
o destino da Terra
e que daqui surja a paz
onde houver ainda guerra no universo!
Eu quero ser o amor
que chama por Deus numa nave espacial
Numa árvore de natal
Num desfile de carnaval!
Deeeuuuussss...



⁠Não tem cor, aquele que já teve todas as cores;
⁠Não tem sexo, aquele que já teve todos os sexos;
Não tem religião, aquele que já teve todas as religiões...
Não tem nome aquele que já teve todos os nomes!


Eu leio corações
Por isto me confundi
E achei que o mundo
era feio
triste
medonho!
Foi quando te encontrei
E descobri
Havia esperança pra mim
e para o mundo!



Todo poeta é anônimo
e toda poesia
desconhecida
Enquanto o poeta
toma café na esquina
nasce o verso
corre a lida
gira a roda
E esta poesia viva
que brota de seu peito
em consonância com a vida
a sua volta
e que é parte dele
/Que é ele!
Jamais será ouvida
ou compreendida por outro ser
Seria feito um sino de Deus
que toca
e somente o poeta escuta
e dana a fazer poesia
Ou é pancada de anjo
na cabeça
que bate forte a lira
e o poeta caduca
e começa
cantar!



⁠Poesia!
Poesia!
Poesia!
Poesia!
Grite aos quatro cantos...
Quem sabe os ventos levem doçura
A este momento do mundo
A esta humanidade
Desumana!



Não espere poeta
que recebam a tua poesia
em braços acolhedores
a gente deste mundo
feito fosse o teu poema
um bebe recém nascido
e ainda sujo de sangue
chorando e querendo leite e embalo
Não espere que a coloquem
em carinho de respeito,
de quem toca uma alma
e acolhe sinceramente
Não espere poeta
que sejas acolhido
feito um bebe dolorido
de estar nascido neste mundo feio
e ter
perdido
suas asas
no quinto
partido!


Sou um um deserdado de pai
Filho de um rei que perdeu seu reino
em aposta na vida!
Meu pai queria que eu o servisse
e o aceitasse louco-bandido-violento
Feito personagem mal
de filme americano dos anos 80! Sim...
Um Darth Wader com capa de chitão
pilotando um fusca!
E herdasse dele o seu novo reino de trevas...
Fugi e fugi deserdado
Depois de Ho´oponoponos aos milhões
Eu superei a triste sina
de ser uma plebeu em meio a plebe
Um falso príncipe ou princesa
Um rei sem reino
Um "deserdeiro" de tudo!
Mas a verdade é que eu queria a família feliz
E somente o bem e o doce da vida
Nunca tive! Ninguém tem!
Até que percebi que eu era mimado e chorão...
Chegara a hora de parar de choramingar
e seguir adiante sem pestanejar
Meu poema preciso lapidar
Meu eu amadurecer!
Que destino vou escolher?
Apocalipse ou Trovão?


Coração de fogo
Coração de Luz
Coração que vive
Dentro do meu peito
Ainda que eu não queira viver
Cansado
Ele vive!


Apenas Pensemos menos e vamos agir mais!
O mundo precisa de ter coragem para tomar A Decisão!
Paremos de pensar! Ajamos!
Paremos de pensar! Sejamos!
Paremos de falar! Vivamos!
Paremos de pedir! Doemos!
Paremos de orar! Sintamos!
Paremos de querer sermos bons... Manifestemos o bem!
Sejamos o bem!



Poesia Quebra-pedra!


Minha poesia quebradeira
Quebra-pedra
Vai se indo...
...vai crescendo
noite a dentro
Mesmo sem água
em terra dura
Noite escura
ou
sol rachando de fervendo
Ela cresce!



terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Carnaval Virtual - Laboratório de Experimentação

O Carnaval Virtual CAV é um evento onde desenhistas, pesquisadores e compositores podem experimentar e divulgar suas criações.

Abaixo algumas fantasias e alegorias que foram parte de desfiles desenhados por mim.

























































Desenhos de Bill Oliveira

Carnaval Virtual 

CAV